sexta-feira, 23 de setembro de 2011

A atenção dos empresários portugueses: O Brasil subiu 13 posições no ranking de competitividade

“o empreendimento nas terras brasiliensis é digno de ser considerado como uma alternativa viável às empresas europeias, pois o comportamento económico daquele país transmite confiança a investidores que aspiram por  condições propícias num mercado em crescente competição”.

Em tempos de graves crises económicas que afetam grande parte dos países desenvolvidos,  o Brasil dá mostra que se está a adaptar às inconsistências dos mercados internacionais e cada vez mais confirma que os altos investimentos de capital estrangeiro neste país é uma aposta com  elevada chance de sucesso. Esta performance foi evidenciada no Fórum Económico Mundial (FEM[1]) deste ano. Segundo o evento, o Brasil ocupa agora a 53.º posição no ranking de competitividade entre os 142 países apreciados. Com esta nova posição o Brasil ultrapassou países como a Índia (56º) e a Rússia (66º), e subiu 13 posições nos últimos 6 anos. É ainda melhor analisado se pensar sob a perspectiva do último ano, pois em 2011 o país deu um salto  na escala da competitividade, elevando 5 posições num curto espaço de tempo.
No grupo do BRICS, o Brasil ainda figura atrás da China (26º) e da África do Sul (50º), mas apresenta evoluções em itens que eram considerados suas debilidades, como a competição no mercado interno, a infraestrutura e a corrupção. Conforme relatório disponibilizado pelos organizadores, o Brasil se beneficiou de diversas forças competitivas, como é o caso  de ter um dos maiores mercados internos do globo (10º) e um sofisticado ambiente de negócios (31º), “permitindo importantes economias de escala e de escopo”. Ademais, o relatório considerou que o Brasil tem um dos mercados financeiros mais eficientes (40º) e uma das maiores taxas de adoção tecnológica (47º) e inovação (44º).
Nesse contexto, a constituição de joint ventures e parcerias para o empreendimento nas terras brasiliensis é digno de ser considerado como uma alternativa viável às empresas europeias, pois o comportamento económico daquele país transmite confiança a investidores que aspiram por  condições propícias num mercado em crescente competição, tanto no âmbito do consumo interno como na exploração externa  relacionado ao mundo dos negócios.
Fábio da Silva Veiga
Gabinete de Advogados António Vilar & Associados



[1]    Fontes: Ranking divulgado pelo FEM em 07.09.2011; no Brasil o documento é elaborado em parceria com o Movimento Brasil Competitivo – MBC – e a Fundação Dom Cabral.

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