terça-feira, 21 de junho de 2011

ENSINO EM ANGOLA

Numa perspectiva de política educativa, não é irrealista pensar na adequação da duração das licenciaturas ao designado processo de Bolonha em Angola 
Um dos factores que implica tal adequação tem que ver com a esperança de vida em Angola, atualmente, em média, a esperança de vida em Angola é de quarenta e sete anos e seis meses, segundo um relatório publicado pelo em 2009. 
O desenvolvimento de qualquer país passa pela criação de sinergias, em que nenhum país consegue alcançar tal aspiração sem a colaboração de outros países.
A formação académica não tem como finalidade formar técnicos, a sua finalidade última é, formar cidadãos empreendedores.

Tendo em conta que a esperança de vida de um angolano está entre os 40 e os 50 anos, urge rentabilizar o tempo de forma a proporcionar às gerações futuras melhores condições de vida.
A verdade é que, as infra-estruturas estão degradadas, as turmas estão superlotadas, os professores têm baixo nível académico e não têm formação especializada e, existem dificuldades na elaboração e distribuição dos manuais escolares.
As instituições de ensino angolano devem passar a funcionar de modo integrado com os demais países da CPLP, num espaço aberto antecipadamente delineado e, regido por mecanismos de formação e reconhecimento de graus académicos homogeneizados à partida.
Num mundo globalizado o saber fazer é uma ferramenta fundamental, formar pessoas num mercado privilegiado, como é o angolano, é a solução para potenciar os recursos humanos excedentes em Portugal mas, escassos em Angola.

Amílcar César Fernandes
Gabinete de Advogados António Vilar & Associados


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